Família é para sempre
Dia desses acordei mais tarde que o de costume. Era um sábado sem compromissos na agenda - fato raro que aproveitei para repor as energias dando uma esticada na cama. Entorpecido pelo sono, entrei na cozinha para colocar água para ferver, ávido por degustar um café recém coado com a calma que a tranquilidade da manhã sugeria. Ao entrar, deparei-me com meu avô sentado num mochinho, sob a luz que entrava pela vidraça, iluminando o jornal que lia com certa dificuldade. Aproximara o papel do rosto e acompanhava as linhas com o dedo, como se isso pudesse atenuar os efeitos da miopia que o atormentava. A cena seria corriqueira não fosse por um detalhe. Seu Hermann, como costumava chamá-lo, falecera há pelo menos vinte anos.
Relembrando o fato percebo que nem foi isso que chamou minha atenção na hora. Primeiro pensei:
— Por que ele não coloca os óculos?
E em seguida:
— De onde saiu esse jornal?
Ele tinha em mãos um exemplar do Correio do Povo de Porto Alegre, no formato standard - aquele maior, que os leitores dobram em quatro para ler. A julgar pela diagramação, devia ser da década de 1940, ou anterior.
Fiquei parado admirando a cena. Estava como o vira pela última vez: baixote, barrigudinho, exalando um otimismo inabalável. A cabeleira branca, rigorosamente penteada para trás, fixada com brilhantina. A saudade apertou meu coração. Prolongava o momento o máximo possível, relembrando episódios que vivêramos juntos. Lá pelas tantas ele levantou os olhos, encarou-me e largou um "bom dia dorminhoco". Continuava com seu jeito bonachão, que encantava a todos.
Cheguei a cogitar que fosse um sonho. A sensação era tão real que afastei o pressentimento de imediato.
— Bom dia vô. Tá fazendo o que por essas bandas?
É necessário lembrar que minha família é do Sul, sendo eu o rebento desgarrado que vive no Rio de Janeiro. Daí a estranheza em vê-lo na minha cozinha. Conhecia meu avô o suficiente para saber que ele não desgrudaria à toa do rincão natal. Sua aparição era sinônimo de problema, contudo eu não queria pensar nisso. Preferia curtir a presença daquele ser que marcara minha infância com suas histórias simples e nem sempre verdadeiras, mas indiscutivelmente divertidas.
Ele parecia não ter pressa. Coei o café, preparei uma torrada e, enquanto saboreava o desjejum, escutava suas divagações a respeito das matérias que ia lendo em voz alta:
— Parece que o clima enlouqueceu lá pras bandas de Osório ...
De fato, durante os últimos dias uma série de tempestades de fúria sem precedentes varrera o Rio Grande do Sul, causando inundações e estragos de toda espécie. Pausei a xícara no ar, tentando ler as manchetes principais.
— Como pode um jornal tão antigo trazer notícias atuais?
Ignorando solenemente a pergunta, Seu Hermann desdobrou a porção a sua frente e trocou de posição. Recostado nos azulejos decorados com estampas geométricas, seguiu falando:
— Lembras do naufrágio que ocorreu na Lagoa da Pinguela?
— Isso é do tempo em que Borges de Medeiros era presidente da província, vô. Eu nem era nascido.
Ele não se deu por vencido. Nem fora a primeira vez que tocara no assunto. A cada verão, a turma se reunia para alugar uma casa no litoral gaúcho, onde ficávamos por um mês. Todo ano ele recontava essa história.
— Morreu um bocado de gente - prosseguiu. Parece que ninguém sobreviveu.
Dito isso, encarou-me como se eu devesse saber ao que se referia. Era evidente que algo grave o perturbava. Grave a ponto dele abandonar seu repouso e vir instalar-se na minha cozinha. Percebi que talvez não o conhecesse como gostaria. Receei que estivesse ali para pedir algo difícil de realizar. E todos sabemos quão problemática pode ser uma alma contrariada.
A bem da verdade, Seu Hermann era meu avô de coração, não de sangue. Uma excelente pessoa que desposara minha tia e assumira os seis irmãos menores de quem ela cuidava após a trágica perda dos pais num curto espaço de tempo. Apesar de ter se casado com uns trinta anos de idade, nunca me ocorrera que ele possuía uma vida antes disso. Os contemporâneos não tocavam no assunto e as novas gerações não demonstravam interesse nos antecedentes dos antigos.
— Tem uma coisa que nunca contém a ninguém. Nem pra tua vó.
Sério, continuou:
— Quando novo, eu era mulherengo - risada contida.
Uma confissão surpreendente para mim, que o considerava um modelo de retidão. Acrescentou com boa dose de orgulho:
— Fui jogador de futebol.
Isso eu sabia. Os troféus e medalhas enfeitavam a sala da casa que ele tinha no Passo D'Areia. A novidade veio a seguir:
— A mulherada corria atrás da gente. Já no final de carreira, mantive um namoro firme com uma boa moça. Falamos até em casamento.
— Infelizmente botei tudo a perder. Ela era recatada e, sabe como é, eu tinha certas necessidades. Arrumei um rabo de saia lá pras bandas de Gravataí e ela descobriu. O desgosto foi tanto que fez as malas, partindo sem dizer adeus. Encontrei-a na rodoviária, com o pé na porta do ônibus que seguia para o litoral. Com razão não quis me ouvir. Subiu na condução chorando. Ainda tentei chamá-la pela janela. Quando ela se inclinou para fechar o vidro, o relicário que havia lhe dado em nossa festa de noivado saltou para fora da blusa. Foi a última vez que a vi. Perdi o contato e nunca mais tive notícias dela.
— Por que o senhor está me contando isso vô?
— Porque acharam a peça. É esta aqui!
Segurou o jornal com as duas mãos e o exibiu em minha direção. Abaixo de um título impresso em letras garrafais, fotos com salvados de naufrágios. Entre eles, em destaque, o relicário. Na imagem aparecia fechado. Era uma peça de prata com dois corações entrelaçados e, dentro de cada um deles, as iniciais dos respectivos nomes.
— Tens certeza de que é o mesmo? - Perguntei na esperança que não fosse.
— Absoluta. Mandei gravar na joalheria de um amigo. Tá vendo a falha na perna do "N"? É idêntica a que ele fez na ocasião.
A partir daí a conversa tomou um rumo sombrio. Contou-me que Nair, a noiva traída, desembarcara em Osório e dali pegara uma das barcas que faziam a ligação com Torres, no extremo norte do Rio Grande do Sul, atravessando lagoas e canais existentes na época. Essa rota era popular, muito utilizada para o transporte tanto de carga como de passageiros devido a precariedade das estradas ou falta de alternativas.
— Como o senhor sabe disso?
Minha dúvida tinha fundamento. Seu Hermann afirmara que falara com Nair na rodoviária de Porto Alegre e não tivera mais notícias. Como podia saber que embarcara rumo à Torres?
— Sei por que ela me disse. E é justamente por isso que estou aqui. Preciso da tua ajuda.
Suspirou longamente e apoiou o queixo com a mão. Parecia contrariado.
Não precisei de maiores explicações para entender o que acontecera. As tempestades que varreram a costa gaúcha revolveram o fundo das lagoas, desenterrando todo tipo de segredos há muito esquecidos na profundeza de suas águas. Inclusive corpos de afogados. Como o de Nair, que teve seu repouso interrompido abruptamente e despertou trazendo consigo as mágoas que levava no peito ao morrer.
— Ela está perturbando o senhor?
— Está. Não me deixa em paz.
— E o que ela diz?
— Que sou um canalha, que não podia ter feito isso com ela e que ela exige uma reparação.
— Como assim uma reparação?
Mau sinal. Quando um espírito está tomado pela fúria e busca reparação as consequências costumam ser terríveis, inclusive para os descendentes dos envolvidos.
— É o que diz. Não faço ideia do que possa ser.
— Tens como trazê-la aqui?
— Impossível. Não arreda pé do museu que recolheu o relicário.
Um vestígio de amargura obscureceu seu semblante, transformando aquela figura querida num ser apático, desnorteado pelas consequências de um desatino cometido no ardor da juventude. Silenciado pela tristeza, fechou-se em seu mundo. Esperou alguns minutos, despediu-se com um aceno e desapareceu.
Devido a assuntos pendentes precisei adiar a solução do mistério por três ou quatro dias. Tão logo quanto possível, voei para Porto Alegre, aluguei um carro e fui para a casa de minha mãe. Ela sabia que o propósito da visita dizia respeito a uma questão familiar e aguardava ansiosa para saber do que se tratava exatamente. Coloquei-a a par dos detalhes bebericando café, mordiscando pão e biscoitos caseiros. Como ela conhece o filho que tem, pude ir direto ao assunto. Em resposta, surpreendeu-me contando a história de Nair do seu ponto de vista. Ao contrário do que supunha Seu Hermann, a esposa, minha tia, sabia das aventuras juvenis do marido e do romance frustrado por sua indiscrição. Traçou um perfil pouco gentil da falecida, a quem retratou como possessiva, ciumenta, provavelmente tresloucada. Considerando de quem partira a descrição, descontei um tanto da negatividade certamente atribuída pelo ciúme. De qualquer forma, assemelhava-se ao comportamento atual relatado pelo meu avô.
Após vários verões de casas alugadas, meus pais decidiram comprar um lote num balneário novo e construíram uma casa simples, porém confortável. Esse lote fica num município vizinho a cidade na qual está sediado o Museu Marinho da Universidade Federal. Perguntei à mamãe se poderia utilizar a residência de veraneio da família. Com um brilho sagaz em seus olhinhos espertos ela respondeu:
— Claro meu filho. Com uma condição: eu vou junto!
Sabendo ser inútil argumentar contra essa exigência, liguei a TV para esperar na sala. Como de costume, ela organizava malas e pacotes no intuito de aproveitar a viagem para transportar qualquer coisa que pudesse ser minimamente necessária durante a estadia. Encerrada essa etapa, estacionei o carro em frente ao portão de entrada, rente à calçada, para facilitar o embarque da bagagem. Enquanto ajeitava uma caixa de utensílios no banco de trás, vi aproximar-se uma senhorinha conhecida de minha mãe.
Trocadas as saudações de praxe, conversaram amenidades e se despediram. Fiquei de pé junto ao veículo, observando a conhecida se afastar, e perguntei:
— Sua amiga sabe que morreu?
— Tadinha. Ela não se dá conta ...
Concluído o carregamento, rumamos para o litoral com o carro lotado de tralhas, incluindo vasos com mudas a serem cultivadas no jardim da casa de praia. Chegamos no início da noite. Na manhã seguinte, levantamos cedo para dar início a uma nova aventura.
Entrar no museu foi fácil, bastou pagar a entrada. Como estávamos na baixa temporada, ocasião em que o movimento na região restringe-se ao mínimo, pudemos perambular sem sermos incomodados. Os salvados de naufrágios recolhidos pelos pesquisadores estavam expostos provisoriamente numa sala anexa ao setor de antropologia. Obviamente havia muito a ser feito no sentido de organizar, catalogar e descrever a enorme quantidade de objetos que se acumulavam sob as vitrines espalhadas pelo recinto. Circulava entre elas fascinado por aqueles vestígios de vidas passadas. Mamãe examinava o extremo oposto do salão. Estando a sós, falei alto para que ouvisse:
— Não encontro o relicário.
— Está aqui - respondeu.
Apressei o passo para chegar até ela. A seu lado localizei um mostruário repleto de anéis, pulseiras e demais joias coletadas por mergulhadores nos destroços naufragados. No centro do móvel destacava-se a peça retratada pela reportagem exibida pelo meu avô. Contemplamos o artefato juntos, provavelmente com um só pensamento. Quem quebrou o silêncio foi ela:
— Nair não deveria estar aqui?
Segundo a versão do Seu Hermann, deveria. Mal concluíra sua fala, sacudiu meu braço para chamar-me a atenção. Próximo a outra vitrine, um espectro masculino, com vestes que indicavam ser um marinheiro do início do século XX, fazia sinais para que ficássemos quietos. Uma pancada seca fez a madeira de uma divisória estalar. Alertado pela potência da batida, avisei mamãe para que ficasse atenta:
— Ela está aqui, apenas não se faz visível.
Por precaução, afastei-a da divisória. Uma brisa fria anunciou o surgimento de Nair, atrás do expositor onde repousava o relicário.
— Meu Deus, ela está horrível!
Preferia que minha mãe não tivesse feito esse comentário em voz alta. O marinheiro fantasmagórico fez uma careta de reprovação e sumiu balançando negativamente a cabeça. Pelo visto tínhamos a mesma opinião.
A verdade é que a aparência de Nair denotava um sofrimento extremo. Seus cabelos, encharcados, flutuavam ao redor da cabeça como se estivessem mergulhados nas profundezas da lagoa. O vestido molhado grudava no que outrora fora seu corpo, gotejando constantemente, sem formar poças no chão. Na face crispada, olhos esbugalhados fuzilavam mamãe com ódio mortal. Ciente da gravidade da situação, coloquei-me entre as duas. Discretamente, fomos recuando rumo à saída. A prioridade era por a salvo minha mãe, objeto inconteste da ira demonstrada por Nair. Felizmente a tática funcionou. Ela permaneceu junto ao mostruário. Ao chegarmos no carro, paramos para recuperar o fôlego. Mamãe nunca havia encarado um espírito naquelas condições. Nervosa, quis saber:
— O que foi aquilo? Por que tanta raiva? Que fiz eu para aquela criatura?
Expliquei que Nair estava transtornada. Exigia reparação por sentir-se usurpada de seu direito à felicidade conjugal. Ansiava por dar o troco na responsável por tê-la feito embarcar em sua jornada fatal. Todavia, era incapaz de compreender com clareza as causas que culminaram no estado deplorável no qual se encontrava.
Uma vez que a identidade da amante do seu noivo - real motivo do rompimento - caíra no esquecimento, seria natural que focasse sua ira na mulher que o desposara, pois personificava o amor que lhe fora roubado e merecia, segundo lhe ditava o rancor, pagar pelo que acontecera. Na ausência da esposa restara minha mãe, alvo preferencial por ser o parente consanguíneo ao alcance. O desejo de vingança lentamente nutrido pelo lodo onde aguardara ser despertada não era seletivo.
Em suma, mamãe corria sério perigo. Propus levá-la de volta a Porto Alegre imediatamente.
— Nem pensar - reagiu enérgica.
Entrou no carro, cruzou os braços calada. Não disse palavra até voltarmos à casa de veraneio. Sentia-me inquieto por ser a primeira vez que um familiar era obsidiado da forma como Nair se manifestara. Tratar espíritos vingativos faz parte do meu trabalho. Obtive sucesso em apaziguá-los e conduzi-los na imensa maioria dos casos em que atuei. Agora era diferente. Havia a possibilidade real de Nair ferir seriamente alguém. Alguém que fatalmente seria um ente próximo. E o mais próximo de mim é minha mãe.
Tive dificuldade em conciliar o sono naquela noite. Despertei sobressaltado de um breve cochilo ao ouvir um grito angustiado oriundo da suíte principal. Corri até lá. Minha mãe, apavorada, refugiara-se no corredor. Entrei no quarto e vi pela porta escancarada as paredes do banheiro manchadas de vermelho. Para completar, a invasora noturna declarara seu intento homicida escrevendo no espelho: "MORRA CADELA".
Ficou claro para mim que não adiantaria levar mamãe para outro lugar. O rancor de Nair era forte o bastante para persegui-la nos confins do mundo para satisfazer seus desejos de vingança. Atormentar sua vítima deixando recados na parede era dos males o menor. Devíamos estar preparados para o inimaginável.
Passado o susto, discutimos o assunto em busca de soluções. Por ser uma pessoa religiosa ao extremo, mamãe sugeriu encomendar algumas missas em memória da falecida. Na esteira dessa sugestão, ocorreu-me que poderíamos prestar uma homenagem aos náufragos. Uma cerimônia simples, com deposição de flores e preces, a ser realizada na margem da lagoa que acolhera seus corpos. Havia muito a fazer e nos apressamos a localizar uma floricultura.
Por volta das dezesseis horas estávamos numa prainha, as margens da Lagoa da Pinguela. Acabáramos de dizer nossas orações e minha mãe preparava-se para lançar a coroa de flores na água. Um súbito pé de vento agitou a superfície serena da lagoa, criando um torvelinho. Nair emergiu envolta por uma névoa densa. Avançava lentamente em nossa direção. Seu aspecto era aterrador. Correr seria inútil. Ficamos parados, decididos a enfrentar o que viesse pela frente. Fiquei verdadeiramente assustado ao vê-la levantar os braços, fazendo menção de agarrar mamãe.
— Deixe-a em paz Nair! Ela nada tem a ver com isso.
A voz retumbara no vazio, colhendo a todos de surpresa - inclusive Nair. Após titubear por alguns segundos, ela acelerou o passo disposta a concretizar suas abomináveis intenções. Estava prestes a alcançar seu objetivo quando algo a impediu, puxando-a para trás. Era uma mão forte, que a tolhera pelos cabelos. Pasma, tentava em vão desvencilhar-se. Aos poucos revelou-se o braço, o tronco e outras partes do corpo. Materializou-se um homem na faixa dos vinte anos. Seu porte atlético era realçado pela camisa branca desabotoada no peito, com as mangas arregaçadas na altura dos cotovelos. Usava suspensórios ligados a uma elegante calça de linho escura, sem brilho, com vincos impecáveis. Arrematava a figura o cabelo curto, negro e gomalinado, penteado para trás. Nair debatia-se violentamente. Inflexível, o jovem não arrefecia o ímpeto com o qual a imobilizava. Curiosamente o fazia com firmeza, sem agressividade ou qualquer sentimento negativo.
A dupla foi recuando para o interior da lagoa. Ela presa pelos cabelos, ele impassível. Pararam a uns vinte metros da margem. Nair continuava lutando, entretanto notei que seus movimentos perdiam força. O homem a enlaçou pela cintura com a mão livre e ela se virou, segurando-o pelos ombros. Parou de reagir. Fitava admirada o ser misterioso que a subjugava. Num movimento rápido, ele largou seus cabelos e a apertou contra si. Talvez tenha sido a emoção que nos dominou naquele instante, mas posso jurar que a vi soluçar, derradeiramente vencida.
Tendo acalmado Nair, o homem acenou para nós, sorrindo. Trazia na mão o exemplar de um jornal. O Correio do Povo de Porto Alegre.
— Seu Hermann - sussurrei entredentes.
— Yoyo ... - sussurrou por sua vez minha mãe.
Yoyo é o apelido carinhoso pelo qual minha mãe chama a irmã, esposa do meu avô, falecida há anos. Pude entreve-la na neblina, com seus olhinhos miúdos e vivazes. A serenidade com que conduzira o desenlace que vivenciáramos atestava seu vigor espiritual. Graças a interferência dela evitou-se o pior e Nair seguiu seu caminho.
Pobre tio Armando!
ResponderExcluirArmando, quem é Armando? ;)
Excluir